O estilo
“pedagogizador” se resume a instruir, reproduzir um tipo de conhecimento que
não é relevante para as reais necessidades do aluno. Essa postura de educação
está a serviço de uma sociedade mercadológica e tecnocrática. Daí as propostas
pedagógicas estarem direcionadas a uma aplicação de técnicas a um sujeito, o
aluno, tratado meramente como um objeto a ser conhecido e treinado para atender
as exigências do mercado. Dessa forma,
acreditamos que uma prática pedagógica associada à Teoria da Ação Comunicativa
proposta por Habermas pode contribuir para um pensar crítico em prol de uma educação
voltada para a formação do sujeito emancipado, sensível e ético. As ideias
habermasianas a respeito da linguagem, do conhecimento e da ética podem abrir
novas perspectivas para a educação em termos de uma filosofia da educação que
possa suscitar nos sujeitos dotados de competência interativa a capacidade de
questionar o sistema de normas que vigora na sociedade.
A
partir da Teoria da Ação Comunicativa, pode-se conceber o espaço da escola,
como o lugar de exercitar a intersubjetividade entre aluno/professor/escola/família
e comunidade, com o intuito de discutir os rumos da sociedade.
Ao
falarmos de uma educação guiada pela intersubjetividade, temos em vista a
valorização social, política, econômica e ética de uma reflexão sobre os rumos
da educação na complexidade das sociedades contemporâneas. A educação deve
contribuir significativamente com o processo de desenvolvimento do aluno a
partir da interpretação e análise crítica dos fenômenos culturais do seu
cotidiano, levando-os ao exercício de uma prática de saber construtivo à sua
vida.
A
escola deve levar em consideração as mudanças que ocorrem na sociedade,
discutindo inclusive, o modelo técnico-científico pautado pela razão
instrumental, no sentido de preparar o educando para lidar com os fenômenos que
dele surgem, como por exemplo, a globalização, a crise econômica e a política de
mercado. Assim, a prática da intersubjetividade no campo da educação supera o
modelo “pedagogizador” ao produzir indivíduos mais livres, autônomos, capazes
de avaliar seus atos à luz dos acontecimentos, à luz das normas sociais
legítimas e legitimadas pelos processos jurídicos e políticos, usando suas
próprias cabeças, e tendo propósitos lúcidos e sinceros, abertos à crítica.
Analisando o Método Pedagogizador e a Intersubjetividade em qual destas duas características a prática do docente esta voltada?
ResponderExcluirSerá que desenvolvemos em nossas aulas um modelo pedagogizador, onde somente repassamos conteúdos sem importar com o que o educando pensa sobre o assunto, ou incentivamos o trabalho em equipe deixando que o educando expresse seu pensamento e que aperfeiçoe sua auto crítica melhorando assim o poder de conhecimento e de vivencia social.
Acredito Lucy, que podemos dizer que a educação hoje tem um pouco de tudo isso infelizmente ainda existe professores que não se preocupam com os ensinamentos oferecidos aos seus alunos, mas por outro lado, percebo que isso vem mudando, quase não se falavam em ensinar valores no ambiente escolar, hoje muitas escolas já estão adotando a educação formulada em valores humanos. Cabe a nós educadores de hoje, a responsabilidade de tornar nossos alunos em cidadãos conscientes e principalmente éticos.
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