Filosofia Moderna
é aquele saber que se desenvolve na Europa durante o
século XVII tendo como referências principais o cartesianismo — isto é, a filosofia de
René Descartes
—, a ciência da Natureza galilaica - a nova idéia do
conhecimento como síntese entre observação, experimentação e razão teórica baconiana — e as elaborações acerca da origem
e das
formas da soberania política a partir das ideias
de direito natural e direito
civil hobbesianas.
A filosofia da Idade Moderna nasceu graças aos
trabalhos dos protagonistas do renascimento cultural e científico dos séculos
XIV e XV entre eles Nicolau Copérnico, Leonardo da Vinci, e dos esforços de
cientistas e pensadores como Galileu Galilei, Francis Bacon, René Descartes e
Emanuel Kant nos séculos seguintes e tem entre suas características:
O Racionalismo
- A filosofia moderna propriamente falando iniciou-se com a teoria do
conhecimento do René Descartes. Na modernidade a chamada Idade da Razão então,
surgiu à necessidade de redefinir os paradigmas, Descartes na declaração,
"penso logo existo", declara
que o homem, ser racional por natureza, tem a capacidade de alcançar o
conhecimento e mais que isso, sua existência é definida pelo ato de pensar.
O Empirismo - Para os empiristas o contato com o mundo
externo através de um conjunto de sensações (através dos sentidos) leva a um
processo de dedução que possibilita o conhecimento. A ciência moderna, dependente
nas experiências desenvolvidas em situações controladas, é empírica por
natureza, contrastando-se com o pensamento do Aristóteles que percebia a
Metafísica como ciência primeira.
A perfectibilidade
- Os precursores da filosofia moderna entre eles Leonardo da Vinci, Copérnico e
Galileu acreditaram na perfectibilidade da natureza e defenderam a teoria da
perfectibilidade da razão humana. Iniciou-se uma “busca por expressar,
entender, explicar pela razão perfeita a natureza perfeita”.
O processo de racionalização, característico da
Modernidade, que começara com os renascentistas e com os cientistas, e passara
por Descartes e pelos empiristas, podia agora, ser compreendido por Kant como
um processo que representava o curso natural da evolução da sociedade. Embora enfatizando e dando destaque alto à
razão e a perfectibilidade humana, Kant e outros filósofos modernos não fizeram
nenhuma ruptura dramática dos valores religiosos da idade média. Essa ruptura
veio com os Iluministas franceses como Voltaire e Diderot que produziram obras
laicas e seculares e, por vezes extremamente críticas da ação de igreja e sua
influência opressiva na sociedade e interferência no governo. Esta filosofia
possui algumas características que são consequências da perda de contato com as
grandes sínteses surgidas no século XIII, sendo as principais as seguintes:
1. Individualismo:
quer dizer, a tendência a descuidar da tradição para acentuar o caráter
pessoal do próprio pensamento.
2. Originalidade:
Concebe-se a originalidade mais como novidade que como
're-pensamento', penetração e desenvolvimento progressivo de um núcleo já
discutido e aceito.
3. A liberdade de
procedimento: não somente no sentido de independência da doutrina
revelada, mas também no sentido de falta de preocupação demonstrativa.
Fonte:
http://civilizacaoeambiente.blogspot.com.br/2009/08/caracteristicas-da-filosofia-moderna.html
Cláudia, a filosofia moderna passa a ser administrada pela razão e a racionalização se estende em todas as situações, significando a destruição de tudo que impessa o homem e ver com clareza e nitidez os movimentos da História. Isso signific que o pensamento do homem deve voltar-se para dar fim a todo o olhar limitado e que não seja crítico, ou seja,toda a educação baseada em crenças e superstições vinculadas a antigas formas de organizações sociais.
ResponderExcluirCláudia, a filosofia moderna foi o marco de libertação do ser humano do pensamento religioso, onde ela era o centro do mundo. Com a modernidade o homem passa a ser o centro do pensamento, e o individualismo é impregnado nas pessoas, onde o homem passa a ser um ser pensante deixando de lado crenças e misticismos, e assim se fortalece o pensamento científico favorecendo aos filósofos provarem suas linhas de pensamento.
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